segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Camadas da Atmosfera 






A atmosfera é constituída de cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. O ar se torna mais rarefeito quanto mais a gente sobe, e é por isso que os alpinistas normalmente levam oxigênio com eles quando escalam altas montanhas. A troposfera é a única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente.

Troposfera - As condições climáticas acontecem na camada inferior da atmosfera, chamada troposfera. Essa camada se estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos pólos.

Estratosfera - A estratosfera chega a 50 km do solo. A temperatura vai de 60ºC negativos na base ao ponte de congelamento na parte de cima. A estratosfera contém ozônio, um gás que absorve os prejudiciais raios ultravioleta do Sol. Hoje, a poluição está ocasionando "buracos" na camada de ozônio.

Mesosfera - O topo da mesosfera fica a 80 km do solo. É muito fria, com temperaturas abaixo de 100ºC negativos. A parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera.

Termosfera - O topo da termosfera fica a cerca de 450 km acima da Terra. É a camada mais quente, uma vez que as raras moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo chegam a 2.000ºC.

Exosfera - A camada superior da atmosfera fica a mais ou menos 900 km acima da Terra. O ar é muito rarefeito e as moléculas de gás "escapam" constantemente para o espaço. Por isso é chamada de exosfera (parte externa da atmosfera).

Escudos Cristalinos
Um escudo, ou escudo cristalino, em geologia, é uma grande área de rochas ígneas e metamórficas de alta temperatura do Pré-Cambriano que se encontram expostas, formando zonas tectonicamenteestáveis. Em todos os escudos a idade das rochas é superior a 570 milhões de anos chegando mesmo aos 3 bilhões e meio de anos. São das primeiras formações rochosas terrestres.
Escudos antigos ou maciços cristalinos são blocos imensos de rochas antigas. Estes escudos são constituídos por rochas cristalinas (magmático-plutônicas), formadas em eras pré-cambrianas, ou por rochas metamórficas (material sedimentar) do proterozoica, são resistentes, estáveis, porém bastante desgastadas.


Rochas que Compõem a litosfera 

A camada rígida (sólida) mais externa da Terra é a litosfera e é constituída essencialmente por rochas. As rochas são agregados de minerais, e diferem entre si basicamente pela composição mineralógica e pela textura (tamanho e forma dos grãos minerais e o modo como estes estão dispostos). A mineralogia e a textura que caracterizam a rocha são determinadas pela sua origem geológica, ou seja, onde e como se formou.
Quanto à sua origem, podemos considerar três tipos básicos de rochas:
Rochas Magmáticas - formadas por solidificação de rochas fundidas (magma);
Rochas Sedimentares - formadas por deposição de materiais em ambientes continentais ou marinhos;
Rochas Metamórficas - formadas pela transformação de rochas pré-existentes no estado sólido devido ao aumento da pressão e da temperatura.

Tectônica de Placas



De acordo com a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa descontínua, que apresenta vários fragmentos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Essas placas compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.

Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:

Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.

Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas. 

Deriva dos Continentes


Processo de deslocamento da crosta terrestre que provoca mudanças na posição dos continentes e modifica o relevo da Terra . A primeira Teoria da Deriva Continental é elaborada pelo geofísico e meteorologista alemão Alfred Weneger (1880-1930). No livro A Origem dos Continentes e dos Oceanos (1915), Weneger afirma que as terras do planeta se encontravam inicialmente agrupadas em um único supercontinente – o Pangéia –, que se fragmentou há cerca de 200 milhões de anos. No entanto, sua hipótese não foi confirmada pelos cientistas da época, porque não explicava qual a força que teria provocado os deslocamentos. Logo após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), em 1947, um grupo de cientistas do Observatório Geológico de Lamont, nos EUA, comprova a teoria de Weneger, que é aceita até hoje. Desde a desagregação do Pangéia, a superfície terrestre encontra-se em movimento contínuo, até chegar à configuração mais recente dos continentes, que se estabelece há cerca de 60 milhões de anos. Atualmente, a deriva continua: a América do Sul, por exemplo, se afasta da África cerca de 5 cm por ano.

As camadas da Terra



A Terra é constituída, basicamente, por  três camadas:

- Crosta Terrestre: Camada superficial sólida que circunda a Terra
.
- Manto: camada logo abaixo da crosta. É formada por vários tipos de rochas que, devido às altas temperaturas, encontram-se no estado pastoso e recebem o nome de magma.

- Núcleo: Compreende a parte central do planeta e acredita-se que seja formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas.

formação da Terra

 cerca de 4,5 biliões de anos surgiu o sistema solar, do qual faz parte o planeta Terra,mas apenas se conhece com alguma exatidão a história dos últimos 600 milhões de anos,uma vez que são praticamente desconhecidas as condições existentes na Terra durante oprimeiro bilião de anos, antes da consolidação da crosta terrestre.
Inicialmente todos os continentes formavam um super-continente, a Pangeia, há 250milhões de anos. A separação dos continentes só veio a acontecer há 150 milhões de anos.A América do Sul, a África e a Índia eram ilhas há 50 milhões de anos. A geografia atual doscontinentes é um fenómeno que data de há 40 milhões de anos.
Mediante achados arqueológicos e os registos de civilizações antigas, os historiadoresconseguem reunir algumas informações que lhes permitem recuar até 6 000 a. C.; contudoos Geólogos podem reconstituir este passado longínquo com algum detalhe até 600 milhõesde anos antes da era de Cristo, a partir do estudo das rochas e de fósseis de plantas eanimais nelas escondidos.
Apesar da falta de informações sobre os 3 biliões de anos após a consolidação da crostaterrestre, as primeiras formas de vida (algas e animais marinhos invertebrados) ter-se-ãodesenvolvido no decurso de milhões de anos antes que os seus restos fossilizados fossempreservados nas rochas.
Os primeiros vertebrados, que não passavam de tipos primitivos pisciformes, só aparecerampassados 100 milhões de anos. As plantas na Terra terão surgido há cerca de 400 milhõesde anos e os animais anfíbios há 350 milhões de anos. Os mamíferos, família da qual fazparte o Homem, têm à volta de 250 milhões de anos. O Homem é ainda muito mais recente,apareceu apenas no último milénio.
A evolução da vida no planeta foi um processo com algumas interrupções. Algumas plantas eanimais evoluíram para desaparecer milhões de anos mais tarde, enquanto outros espécimesresistiram quase sem sofrer grandes mutações.
Fortes perturbações na crosta terrestre provocaram profundas mudanças no clima e nageografia influenciando de forma decisiva a evolução da vida e a distribuição da fauna e daflora. Estes profundos distúrbios são responsáveis pela distinção das quatro eras geológicas:a Proterozoica (início da vida); a Paleozoica (vida primitiva); a Mesozoica (vidaintermediária) e a Cenozoica (vida moderna).
Mesmo em cada uma destas eras registam-se ocorrências na crosta da terra que, de ummodo menos abrupto, interrompem a sequência geológica. As rochas formadas nos períodosentre esses distúrbios são agrupadas em sistemas diferentes, a maioria dos quais recebe onome das áreas onde as rochas foram estudadas.
Os elementos recolhidos através do exame cuidado das rochas e dos fósseis são reveladoresda evolução da vida vegetal e animal, além de nos fornecerem dados sobre os oceanos, osrios, os continentes e as mutações climatéricas.

Relevo Submarino

Os fundos dos oceanos  apresentam uma variedade de formas, assim como o relevo terrestre: são montanhas, áreas planas, depressões que não podemos visualizar, mas que também precisam de classificação e análise. 
Durante a Segunda Guerra Mundial , com a necessidade de se desenvolverem equipamentos para vasculhar o fundo dos oceanos em busca de submarinos, houve um avanço no estudo do relevo do fundo dos mares.
Nas décadas de 1950-1960, finalmente, tornou-se possível cartografar (mapear) o fundo dos oceanos e a partir daí classificá-lo. Com o avanço dos sistemas de satélites, infravermelhos e mapeamentos térmicos, a geomorfologia marinha avançou muito.

RELEVO

O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha — magmática, sedimentar ou metamórfica –, bem como à idade que elas apresentam — mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão.

Fatores do relevo
Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície.
  • Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos;
  • Externos: intemperismos, águas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros.
Fatores internos: as pressões do magma
Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação montanhas.
O movimento do magma ocorre no manto, a parte do interior da Terra que fica entre a crosta e o núcleo, com aproximadamente 2 800 km de espessura. O magma age no manto superior, que vai até 670 km de profundidade.
A diferença entre a temperatura do magma, uma substância quentíssima e por isso fluida, a temperatura da crosta, que é mais baixa, pode resultar em dois fenômenos: em algumas regiões o magma extravasa para a superfície, pelos vulcões, sob a forma de lavas; em outras, é a crosta que se transforma novamente em magma. "sugada" para o interior do manto. Essa troca de calor, como vimos, é denominada movimento de convecção.
Tais fenômenos ocorrem com maior intensidade nas zonas de contato das placas tectônicas, que formam a crosta terrestre. Essa placas que compõem a litosfera, são encontradas tanto nos continentes quanto sobre o mar. E a partir de rachaduras abertas na crosta terrestre pela força sua pressão que o magma se movimenta realiza seu trabalho de construção e destruição, ou seja, pratica a sua ação dinâmica.
As áreas de construção são representadas principalmente pelas chamadas dorsais meso-oceânicas, grandes cadeias de montanhas submersas formadas por vazamento de depósitos de magma. Ao atravessar a crosta e entrar em contato com a água, o magma se consolida, formando aquelas que constituem as mais recentes rochas magmáticas da crosta. O maior exemplo é a zona da dorsal atlântica (número 1 no mapa), através da qual continuam surgindo novas rochas no solo oceânico.
A expansão que ocorre no fundo do mar tensiona a crosta em cadeia, de tal forma que em outras áreas ela é pressionada e destruída. É o que ocorre na região do Pacífico Sul, em que a fina crosta oceânica está sendo lentamente empurrada contra o continente, retomando ao manto e voltando a fundir-se (número 2 no mapa), constituindo uma área de destruição. Em contrapartida, o continente, pressionado, sofre uma grande elevação. Esse lento soerguimento é responsável pela contínua elevação da cordilheira dos Andes.
Em geral, as chamadas montanhas recentes apresentam intensa atividade sísmica e vulcanismos, justamente porque estão no limite de destruição das placas tectônicas.
A cordilheira do Himalaia é uma formação moderna, ainda em processo de soerguimento (número 3 no mapa). No entanto, podemos observar, pelo esquema, que sua origem está associada à colisão de duas placas continentais, e não ao choque entre uma placa continental e outra oceânica, como ao caso da cordilheira dos Andes.

Tanto nas zonas de construção como nas zonas de destruição, além da ocorrência de terremotos e vulcanismos é comum o aparecimento de dobras ou fraturas.
As dobras ocorrem em rochas frágeis e mais ou menos plásticas, enquanto as fraturas se formam em rochas mais resistentes ou rijas. Se os blocos fraturados não se deslocarem uns em relação aos outros, dizemos que se formam juntas. Quando, ao contrário, os blocos se afastam uns dos outros, terão ocorrido falhas.
A grande ocorrência de dobras e falhas explica a formação de várias cadeias de montanhas sobre a crosta — antigas e recentes. Dizemos que as dobras e falhas são movimentos orogenéticos, ou seja, criadores de montanhas.

Fatores externos: a erosão da superfície.
Os fatores externo são as chuvas, a água corrente, o vento, o gelo, o calor, além da própria gravidade, que desgastam e modificam o relevo terrestre, tendendo a uniformizá-lo. Isso só não ocorre por causa da endodinâmica, isto é, a atuação dos fatores internos. Além disso, o desgaste das formas de relevo está associado à maior ou menor resistência da rocha à erosão. As rochas sedimentares, por exemplo, formadas por sedimentos originários de outras rochas, geralmente dispostos em camadas, são menos resistentes à erosão que as rochas magmáticas, originárias da solidificação do magma, e as metamórficas, que são rochas transformadas por variações de pressão e temperatura.

O aplainamento da superfície terrestre principia com os processos intempéricos, que podem ser físicos ou químicos. Entre os agentes físicos destaca-se o calor, ou melhor, as variações de calor, que provocam desagregação da rocha por sucessiva dilatação e contração. Essa forma de intemperismo é típica das regiões áridas e semi-áridas, em que há grandes variações de temperatura entre o dia e a noite. Entre os agentes químicos, o principal é a água, que, dependendo da rocha, pode dissolver alguns de seus minerais. Sua ação pode ser mais sentida nos climas úmidos.

O intemperismo é seguido nela erosão, transporte e sedimentação, ou seja, deposição dos sedimentos nas áreas mais baixas do terreno. Isso é feito pelos agentes externos, que podem ser a água das chuvas, dos mares ou dos rios, o gelo, o vento, além da própria gravidade, por meio de desmoronamentos.
As regiões que há muito tempo não sofrem a influência dos fatores internos apresentam de relevo consideradas antigas, geralmente suaves, pois já foram muito desgastadas pela erosão.

As formas de relevo
Dependendo da atuação de agentes internos e externos, o relevo pode apresentar diversas formasAs principais são: montanhas, planaltos, planícies e depressões.

Montanhas são aquelas regiões em que ainda hoje os processos internos superam os externos, ou seja, o soerguimento é mais forte que a erosão. Os Andes, as Rochosas, os Alpes, o Himalaia ainda apresentam falhamentos, terremotos e vulcanismos, demonstrando a forte atuação dos agentes internos. É comum, no entanto, considerar montanhas aquelas áreas que, mesmo antigas, apresentam altitudes superiores a 300 metros.

Planaltos são superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por escarpas que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de construção. Entre os fatores externos, predominam os agentes de desgaste, e não os de sedimentação. Os planaltos típicos são de estrutura sedimentar, mas podem ser formados pelo soerguimento de blocos magmáticos.

Planícies são superfícies que apresentaram pequenos movimentos na crosta, sendo quase completamente aplainadas. São delimitadas por aclives, e os processos de deposição superam os de desgaste. Podem ser classificadas em planícies costeiras, quando o agente de sedimentação é o mar; fluviais, quando um rio é responsável por sua formação: e planícies de origem lacustre, ou seja, formadas pela ação de um lago.

Nas depressões a altitude da superfície é mais baixa que as formas de relevo que as circundam. Classificam-se em depressões absolutas, quando estão abaixo do nível do mar, e relativas, quando estão acima. Em geral, as depressões relativas decorrem de intensos processos erosivos ocorridos nas bordas de planaltos. A região em que se encontra o mar Morto é um exemplo de depressão absoluta. Um vale em um planalto ou entre montanhas constitui uma depressão relativa de forma alongada.

Cada uma das formas de relevo pode receber denominações diferentes, conforme suas dimensões e particularidades morfológicas. Assim, por exemplo, uma pequena montanha é chamada, em geral, de morroum alinhamento de montanhas de serra. Do mesmo modo, a depressão alongada, denominada vale, em geraI contém um leito de um curso de água (provavelmente responsável pela erosão do terreno).